Dexter Morgan (Michael C. Hall) perdeu seus pais de forma extremamente traumática quando tinha apenas 3 anos de idade. Assim que ficou órfão, Dexter foi adotado pelo policial Harry Morgan (James Remar) que, ao decorrer dos anos, começou a perceber características psicopatas no ainda jovem Dexter. Se por um lado Dexter cultiva imensa vontade de matar, por outro ele é apenas um perito forense que trabalha para a polícia de Miami.

A partir dessas constatações de Harry, ele começa a ensinar a Dexter o que chamou de “código”, no qual o rapaz deveria canalizar suas propensões assassinas de forma a eliminar outros serial killers que matavam pessoas inocentes. Dexter foi instruído por Harry a reunir provas concretas contra seus possíveis alvos e quando os matasse, ele deveria se livrar de todas as evidências para nunca ser pego pela polícia, além disso, deveria manter as aparências de uma pessoa completamente normal.

Apesar de fingir praticamente todas as suas emoções, Dexter acaba desenvolvendo relacionamentos verdadeiros em sua vida, como o com a sua irmã, Debra Morgan (Jennifer Carpenter), e com Rita (Julie Benz), uma mulher que sofreu abusos de seu ex-marido no passado.

A cada minuto de cada episódio nos deparamos com situações extremamente agoniantes, pois a movimentação da série sempre nos leva acreditar que Dexter finalmente será pego “com a boca na botija”. Porém, de maneiras quase que milagrosas, ele sempre consegue se esquivar de ser descoberto. Mas, arriscando dar um grande spoiller, posso dizer que a sorte nem sempre esteve ao lado de Dexter e, eventualmente, seus segredos mais obscuros podem vir à tona.

Devo confessar que, na minha opinião, o final da série deixou um pouquinho a desejar. Acho que poderiam explorar um pouco mais o desfecho de toda a história de Dexter. No entanto, esse deslize no final não impede a indicação da série, pois, para quem se interessa pelo gênero, com certeza é uma ótima dica.