Séries que vão mudar a sua vida
Eu não sei vocês, mas já
aconteceu várias vezes comigo, quando estou assistindo determinada série,
aparecer aquela sensação de “nossa, isso mudou a minha vida”. Não é nada de
muito complexo ou filosófico, mas apenas uma nova forma de pensar a respeito de
algum assunto e isso me faz querer saber e aprender mais sobre tal coisa. Não
precisa ser nem uma série inteira, às vezes é alguma fala, cena ou mesmo alguma
música que me transmite essa sensação.
E no post de hoje, escolhi três
séries que mudaram minha vida e que talvez possa mudar a sua também! Espero que
gostem!
A primeira série que me marcou
muito foi Flashpoint, uma série policial canadense que conta a história de
negociadores, atiradores de elite, estrategistas e especialistas em bombas que
formam a SRU, uma unidade de elite da polícia do Canadá. Apesar do formato da
série ser o famoso “caso da semana”, o que me encantou foi a forma como eles
abordaram cada um desses casos, isto é, de um jeito que coloca o humano e a
humanidade em destaque e não apenas uma polícia que usa de violência para
acabar com a violência, pois a cada caso vemos pessoas no pior momento de suas
vidas, seja em sequestros, ataques terroristas, tentativas de suicídio e por ai
vai. E nesse momento a SRU entra em ação, mas o mais interessante é que os
membros da equipe não são diferentes de ninguém, são humanos como qualquer um,
têm seus medos, fracassos, traumas e experiências que acabam auxiliando no
processo de contornar o estado mental do suspeito e, na maioria das vezes,
conseguem evitar que o pior aconteça.
A segunda série que
definitivamente mudou a minha vida é Sense8. A série não se contentou trazendo
essa excepcional ficção e foi além. Em cada um dos episódios temos contato com
diferentes culturas e costumes; são abordadas várias problemáticas que vão do
individual ao social, como questões de gênero e orientação sexual, e homofobia;
são mostradas várias perspectivas sobre um mesmo fato, isto é, como cada
sensate lida com determinada situação, o que permite fazermos algumas reflexões
a respeito.
A terceira e última série que
mexeu muito comigo da forma mais doce possível é Atypical. A história gira em
torno da personagem Sam (Keir Gilchrist), um jovem autista que se vê em um
momento de sua vida no qual enfrenta vários desafios, pois, como qualquer outro
jovem de sua idade, desperta para alguns interesses, como, por exemplo, a
vontade de ter um relacionamento amoroso. O motivo que leva Atypical a ser uma
série extraordinária é a forma como ela trata do autismo, mostrando algumas das
características que possam se apresentar de uma maneira leve a até didática,
mas nunca focando na “doença”, e sim na pessoal por traz dessa condição e, o que mais me chamou a atenção e o que
torna a série especial, é que toda a história é contada segundo a perspectiva
do próprio Sam, ou seja, ele nos mostra como ele enxerga o mundo e como ele se
sente com o modo que as outras pessoas o veem. E a sensação que eu falei no
começo do post veio com o reforço da ideia de que todos merecem o respeito e a
oportunidade de serem exatamente como são, sem julgamentos e livres da solidão
ou exclusão compulsórias.
Nany
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